Saudações caros bloguistas! Para
o primeiro post de 2013 deste magnífico blogue venho-vos falar de videojogos,
particularmente da banda sonora destes. Desde o início dos tempos dos
videojogos, a música teve sempre grande parte nos videojogos, desde as músicas
mais simples (mas muito boas) em 8 bits como a do famoso Super Mário Bros., às orquestradas e mais complexas, como as do World of Warcraft – Wrath of the Lich King.
Eis que, ao ouvir algumas destas músicas nos últimos dias, decidi fazer um
pequeno top das minhas favoritas dos últimos cinco anos (de jogos que eu
joguei). E sem mais delongas, cá vai com o seguinte formato, Título – Jogo
(Artista):
10. The
Idol of Time and Space – Devil May Cry 4 (Tetsuya Shibata)
Devil May Cry um franchise da Capcom
que, por hábito tem um tipo de banda sonora de punk rock, ritmo muito acelerado,
esta música prova que apesar de tudo os jogos de Devil May Cry não são apenas pancadaria
sem fim, mas algo mais está no núcleo do jogo.
9. Volcanic
Rim Stage – Street Fighter 4 (Hideyuki Fukasawa)
Música electrónica fantástica a um ritmo acelerado, é
o como classifico a banda sonora de Street Fighter 4. Um excelente trabalho de
Hideyuki Fukasawa que tem por hábito trabalhar com a Capcom. Agora sabemos
porque é a escolha acertada, basta carregar no play e ouvir!
8. Last
Battle – The Witcher (Adam Skorupa)
Baseado nas obras de Andrzej Sapkowski, The Witcher conta a
história de Geralt que vive num universo cuja época é similar à medieval. Num
mundo corrupto e severo, Geralt um dos restantes witchers caçadores de
monstros e de mortos-vivos, apesar de não ser do seu interesse salvar o
próximo muitas vezes é colocado na pele de um salvador. Esta é uma das músicas
de combate do jogo.
Quanto ao artista Adam Skorupa, é um senhor polaco
nascido em 1975 que formou juntamente com um amigo (Pawel Blasczak) a
gamesXsound, um estúdio de produção de música e som. Em 1997 também formou um
grupo de trance chamado Aural Planet que lançou até à data seis álbuns.
7. Hot
Damned – Super Meat Boy (Danny Baranowsky)
Considerado por muitos críticos o melhor jogo de plataformas
de 2010 Super Meat Boy é um jogo um pouco bizarro e único em termos de história
e personagens. Como o nome indica Meat Boy é um bocado de carne vivo e tem de
salvar a sua namorada Bandage Girl, do Dr. Fetus. Entre muitos obstáculos que
variam de simples paredes a serras elétricas rotativas o Meat Boy deve chegar
até ao fim do nível representado pela sua amada saltando por cima de cada obstáculo
com uma perícia nunca antes vista num pedaço de carne.
Danny Baranowsky, autor da banda sonora do jogo e fundador
da dB Soundworks fez maioritariamente bandas sonoras para outros videojogos e
filmes indie como o Binding of Isaac e Canabalt.
6. Downstream
– Braid (Shira Kammen)
Um dos primeiros jogos puzzle de plataformas desta geração,
Braid destacou-se por ter uma mecânica muito interessante de manipulação de
tempo, como voltar atrás, criar dimensões temporais, etc. Também se destacou,
claro a fabulosa banda sonora da autora Shira Kammen, uma
multi-instrumentalista que se dedica a música tipicamente medieval.
5. The
Ballad of the Space Babies – Super Brothers: Sword & Sworcery EP (Jim
Guthrie)
Sword & Sworcery é um jogo de fantasia, no qual o
jogador encarna uma personagem feminina denominada de Scythian que parte para
as Montanhas Caucasus numa demanda conhecendo variadas personagens amigas e
inimigas.
The Ballad of the Space Babies é o nome do 11º álbum solo de
Jim Guthrie e devo dizer que é absolutamente imersiva e ela própria parece
contar uma história que encaixa na perfeição no jogo.
4. Main
Theme – The Elder Scrolls V: Skyrim (Jeremy Soule)
Uma das músicas que mais impacto causou sem dúvida esta,
cuja participação no trailer do videojogo causou um impacto enorme junto da
comunidade de elder scrolls e não só. Esta faixa enquadra-se lindamente ao jogo
de proporções épicas composta por um artista já habituado a este tipo de
videojogos e proporções épicas, com a sua participação na banda sonora do
Warhammer 40K: Dawn of War e Guild Wars, assim como todos os outros elders
scrolls a partir do 3º título.
3. Slinger’s
Song – Bastion (Darren Korb)
Quem não gosta de blues é um nabo! Ok, agora fora de
brincadeiras, Slinger’s Song é uma das melhores músicas desta excelente banda
sonora de Bastion, que parece saído dum western clássico. Darren Korb artista
americano que trabalhou para a indústria cinematográfica e televisiva agora uma
autentica banda-de-um-só-homem da Super Giant Games que são os tipos que
desenvolveram o videojogo em questão.
2. Dark One
– Scott Pilgrim VS The World (Anamanaguchi)
Scott
Pilgrim VS the World! Um jogo de 2010 desenvolvido pela Ubisoft
Montreal, do género de acção e de luta, ao bom estilo da velha guarda de jogos
como o streets of rage e o final fight, entre outros que definiram o género
Fighting side-scrolling 2D. É baseado no livro de banda desenhada Scott Pligrim
VS the World Todo o jogo tem uma banda sonora excelente, mas escolho esta em
particular que é dum boss chamado Nega-Scott, a versão maléfica de Scott
Pilgrim que este deve lutar, de forma a poder estar com a rapariga de quem
gosta.
Quanto aos artistas que desenvolveram esta brutalíssima
banda Sonora, Anamanaguchi é um grupo de músicos composto por Peter Berkman,
James DeVito, Ary Warnaar e Luke Silas. O género de música ao qual se dedicam é
o chamado rock chiptune, que é composta utilizando sintetizadores, no entanto a
particularidade desta banda é o facto de usarem, também uma NES e um Gameboy “hackados”
para tocar e compor as suas músicas.
1. Arthas,
My Son – World of Warcraft: Wrath of the Lich King (Glen Stafford)
Quem me conhece sabe que esta música tem de estar no top.
Composta por Glen Stafford, é realmente fenomenal o que, para muitos apenas “um
vício manhoso” ou “má influência”, consegue criar. Toda a banda sonora desta
expansão em particular para o famoso MMORPG da blizzard é absolutamente
fantástica, com uma temática “nórdica” muita da música é tem um toque celta.
Esta música é a que toca durante o vídeo introdutório à expansão, também ele
muito bem feito e que recomendo que vejam.
Relembro que top 10 são visões muito subjectivas dos autores
das listas e espero que os vastos leitores do blogue compreendam que não
represento ninguém nas escolhas a não ser eu próprio. Hasta la próxima entrada,
gringos!
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