segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Sarah Palin, the Game Changer



Sarah Palin, antiga governadora do estado norte-americano do Alaska, é uma das maiores red-necks alguma vez imaginada. No sentido conservador. Esta mulher é tão pró-vida que recusaria fazer um aborto se engravidasse de um possível violador. Sarah Palin saltou para a ribalta depois de ter sido escolhida por John McCain como a sua candidata a vice-presidente nas eleições americanas de 2008.

O recente filme Game Change trata especialmente os eventos ocorridos durante a campanha para essa mesma eleição, relatando em pormenor o processo e os motivos da escolha de Sarah Palin para candidata e as consequências de tal decisão. A ideia subjacente era simples: sendo McCain visto como um moderado dentro do partido republicano não havia grande forma de apelar às bases mais conservadoras dentro do partido e sem essas bases era impossível sequer sonhar em ganhar a eleição. Por outro lado, o candidato republicano obtinha resultados bastante maus nas sondagens no que dizia respeito ao voto feminino, o que sustentaria a sua necessidade em escolher uma candidata do sexo oposto.

Fazendo justiça ao filme, ou partindo do princípio que a maioria dos acontecimentos narrados são verdadeiros, Sarah Palin revelou ser o maior fiasco à face da terra. Ela era inculta, ignorante, incompetente e mentalmente instável. Tudo características perfeitas para quem estaria a um passo de ascender à presidência dos Estados Unidos. Numa análise mais profunda ao filme, é fácil de perceber que a campanha não pretendia que Palin fizesse a diferença pelas suas idealogias políticas (já por si terríveis), o que se desejaria era que ela se tornasse uma super star do partido republicano, que conseguisse cativar os votos das bases e da ala ultra-conservadora do partido (aqueles que dizem que o Obama é muçulmano, comunista, terrorista e que está por trás do 11 de setembro).

Enfim, o filme é um must see. Chegou mesmo a ganhar cinco Emmy’s este ano.

Para além disso, eis dois vídeo para abrir o apetite. O primeiro em que Sarah Palin se diz muito mais experimente em política externa, pelo facto de o Alaska fazer fronteira com a Rússia e o segundo em que mesmo depois de lhe perguntarem explicitamente que jornais lia regularmente, e ela responder “todos”, foi incapaz de nomear um que fosse para amostra!





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